DEPOIMENTOS
SOBRE O ESPETÁCULO "CONTADORA DE ESTRELAS"
POR LETÍCIA BONATO (Internacionalista e atriz)
Por Diego Rezente (Professor de Educação Física)
Por Marcos Tavares (Historiador)
Peça que marca pela maestria dos atores em trazer o público para dentro da peça, que envolve e cativa a todos.
Maravilha ver as crianças atentas, participativas e percebendo o mundo criado na peça, um mundo onde se faz valer a identidade da criança, o seu verdadeiro mundo de fantasias, do faz-de-conta onde tudo é possível e sem maldade, onde todo final pode ser feliz como em todas as histórias contadas na peça.
Que bom que o público maringaense pode ter acesso a eventos assim e que bom seria se fosse para sempre, como nos finais felizes de todas as histórias infantis.
Por: Romi Matos (Bibliotecária)
A Cia Pedras apresentou o espetáculo "Contadora de Estrelas" nas Bibliotecas Públicas Municipais de Maringá durante a 3a. Semana Cultural. O espetáculo é muito interativo, as crianças prestaram bastante atenção no cenário, e inclusive uma delas, na Biblioteca do Mandacaru, perguntou à Bibliotecária porque tinha foto de crianças chorando. A resposta foi: vamos assistir ao espetáculo e depois saberemos. Foram momentos de muita alegria com os personagens/atores e também de tristeza, quando falam das crianças que vivem em orfanatos e não têm acesso às mesmas oportunidades que aquelas que têm família. Tivemos a presença de adolescentes, se divertindo e curtindo a peça. A interação e carinho dos atores é essencial no trabalho. A Cia Pedras é muito profissional e alto astral. Os espetáculos são alegres, tem acrobacias,música e ao mesmo tempo as mensagens lindas. Muito importante termos espetáculos e companhias de teatro com qualidade, como esta, na Cultura Maringaense.
ESPETÁCULO DE DANÇA-TEATRO: "PARASITAS"
Por: Talita Oler (Formada em Educação Física (UEM). Formada em Ballet clássico e jazz. Trabalhou a dança contemporânea por mais de 8 anos nos cursos de extensão grupo Oficina de Dança da UEM).
O espetáculo é intenso, polêmico e trata de um tema atual que tira qualquer um da sua zona de conforto.
Aborda nossos medos, sofrimentos, nosso espirito que se acorrenta.
Parasitas tem uma plástica e cenografia maravilhosa, sem contar a atuação destes bailarinos circenses que contagiam a plateia com tanta dramaticidade.
Cada espetáculo que é projetado, a Cia Pedras nos surpreendem, ficam melhores, mais comoventes e emocionantes
Por: Thiago Rufino da Silva (Graduado em Licenciatura plena em Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Pós-graduado em Educação Especial e Libras pela Faculdade Dom Bosco (FDB). Pós-graduado em Neuropedagogia pela Faculdade de Tecnologia América do Sul. Pós-graduado em Psicopedagogia pelo Centro Educacional Voar e Faculdade de Paraíso do Norte).
Sabe quando você presencia algo mágico e quer contar para todos a sua experiência? Foi assim que eu me senti na dança-teatro intitulada PARASITAS que assisti em uma quarta-feira no Convite a Dança.
PARASITAS foi diferente de todas as outras apresentações que eu assisti, mesmo sabendo que se tratava de uma atuação, em alguns momentos a sensação era que os atores estava conversando exclusivamente comigo sem dizer quando os atores vão para a plateia e continuam atuando e interagindo com o público, reforçando ainda mais os laços que estamos desenvolvendo com a personagem, contribuindo ainda mais para a imersão na história que nos está sendo contada.
A forma como foi utilizado o ambiente, a voz, o corpo, os movimentos, o cenário, o público, o som e a iluminação foi impecável e quando percebi já estava na beira da poltrona envolvido na história e sedento por mais.
Não bastasse a atuação esplêndida, a dança-teatro PARASITAS contêm coreografias fortes e harmoniosas fazendo emergir os mais variados sentimentos, desde um sorriso despretensioso até lagrimas.
PARASITAS foi diferente de todas as outras apresentações que eu assisti, pois ao terminar a apresentação, ela não estava encerrada. Eu continuei discutindo com meus amigos para verificarmos quais interpretações que tivemos, e, além disso, fiz questão de divulgar sobre a dança-teatro PARASITAS, pois é uma apresentação ímpar, inteligente e crítica.
***************************************************************************
***************************************************************************
Por Letícia Bonato: (Atriz e Internacionalista)
PARASITAS
Em um mundo doente, onde verdades estão distorcidas, onde a piada se fez realidade, os “Parasitas” permanecem sugando energias boas e se dedicando a destruir tudo por onde passam. É com este sentimento que a Cia Pedras Teatro Circo idealizou e construiu o espetáculo de dança-teatro PARASITAS, que estreiou em 2019.
Com uma sensibilidade ímpar, a atriz e diretora da peça Iara Ribeiro coloca no palco sua poesia e suas dores - que não são diferentes das nossas e, por isso, é impossível não sentir empatia, não ver-se nas cenas e, assim, a catarse acontece.
Em cena, essas dores... os ‘fantasmas’ que assombram... os ‘parasitas’ da violência contra mulher, a violência de um relacionamento abusivo... a violência da CENSURA contra os artistas e a Arte... a violência contra a terra e a população indígena... a violência contra a população negra... a violência da manipulação e de egos inflados... tudo entremeado com quebras de expectativas que, além de trazerem diferentes sabores, nos ajudam a lembrar que, mesmo distraídos, tudo isso se faz real fora dos palcos...
A luz e a sonoplastia são partes fundamentais esta obra de arte. Em tudo que se vê é sente são nítidos a pesquisa e o aprimoramento constantes da Cia a cada espetáculo, o que demonstra seu profundo respeito pela Arte e por seu público.
*****************************************************************************
Por Luana Rosa (Estudante de Teatro e Circo)
A primeira vez que assisti Parasitas me chocou, não de uma maneira ruim, foi chocante pois mostra a realidade, retrata tantas coisas atuais, de uma maneira subjetiva através do Teatro e da Dança.
A verdade cênica que os artistas Iara Ribeiro e o Adriano Braga passam é incrível, os dois tem uma sintonia no palco, você sente o que estão querendo passar, a angústia, a dor, e tudo isso junto com a poética da Dança-Teatro que também se saem muito bem.
Na questão estética, é uma peça visualmente bonita, as luzes dão o efeito que as cenas precisam passar.
*****************************************************************************
Por Marcos Tavares (Historiador/Documentarista)
Parasitas, o título ao meu ver é em absoluto "biológico", o que vi de diferente na peça é que a biologia tem o parasita com e sem "raciocínio"(?).
O Parasita tratado na peça é aquele mais desprezível por todos os seres da fauna e flora terrestre, é o parasita que gera uma sequência de sofrimento generalizado e imensurável, um efeito dominó, com seres de todas as classes naturais.
Uma obra que faz brotar vários sentimentos em seus espectadores, uma obra que encanta pelos movimentos artísticos da dança, toca com suas mensagens e faz pensar, faz questionar, faz o espectador ficar inquieto com o assunto tratado.
Uma peça que traz com a arte da dança-teatro uma súplica ao mundo, para que estejamos atentos aos parasitas que nos sugam e que sejamos resistentes e possamos semear o mundo com essa luta contra esses seres que por vezes não querem que peças artísticas como essa não aconteçam, que elas não encantem o mundo como foi nos dias 06 e 13 de dezembro de 2019 na cidade de Maringá.
Que peças assim continuem o seu trabalho de encantar, tocar as pessoas, encantar, sensibilizar, e fazê-las questionarem e se questionarem.
Um salve a arte.
*****************************************************************************
Por Luiz Carlos Brandino
Sobre a peça de dança-teatro: PARASITAS:
Existe espetáculo, e, existe espetáculo que nos arrebata...
Parasitas, uma encenação ímpar...
A composição de elementos cênicos bem como a estética, a dança faz com que o expectador tenha sensações diversas. No aguardo do que virá, qual enredo desenvolverá...
Sem rodeios, e sem deixar explícito ao mesmo tempo...
Uma viagem reflexiva em torno de temáticas tão vigentes, com esses ingredientes entendi que a estética filosófica é certeira nesse presente que a Cia Pedras nos oferece...
A obra nesse sentido, não é sobre vislumbrar o belo e o feio, mas sim refletir o caos vigente...
Do descaso...
Enfim, uma ótima mesclagem de dança, teatro, estética...
A arte nos proporciona esse prazer.
.**********************************************************************
SOBRE O ESPETÁCULO INFANTIL: HISTÓRIAS
HISTÓRIAS QUE A ARTE CONTAVA, CONTA E SEMPRE CONTARÁ DIFERENTE.
Por: Carol Toffanelli ( Mestre em Psicologia)
Prestem agora, senhores, um bocado de atenção: Pepita e Pirueta contam histórias que brincam, de fato, com a imaginação. Escrito e dirigido por Iara Ribeiro, Histórias que Vovó Contava está presente no repertório da Cia Pedras desde 2005, e – podem ter certeza – há dez anos, as histórias contadas durante o espetáculo nunca foram as mesmas.
A Vovó folheia seu livro de histórias, e Pepita e Pirueta as recontam, à seu modo, para as crianças: ao fazê-lo, os atores vão muito além da enfadonha repetição das histórias que nossos ouvidos obedecem há séculos (ainda que estejam disfarçadas de enredos contemporâneos), e as crianças podem participar de sua construção enquanto sujeitos ativos e pensantes; a regra agora é participar do jogo da Pepita e do Pirueta, é deixar o silêncio de lado a favor de novas criações de sentido e da subversão de uma moral que, mais do que monstros no armário ou embaixo da cama, assusta a todos que temem o conformismo.
Conformar-se, para espetáculos como esse, é o mesmo que deixar o fantasma da alienação lhe envolver num abraço; é o mesmo que reler a sua história favorita, e não encontrar nenhuma novidade: as crianças gostam, sim, de repetição; mas é porque esperam, com grande expectativa, o momento da diferença, da criação do novo – e não por medo de um lobo que não sabemos quando aparecerá e derrubará nossas casinhas de palha, como fazemos nós, adultos, ao nos vestirmos diariamente com a mesma verdade, a mesma moral, com o mesmo certo e errado que aprendemos nem lembramos mais aonde.
Nós tememos o novo também por imaginação; choramos por dentro e sorrimos por fora, como dizem as personagens deste espetáculo. Mas é uma imaginação repleta de gessos e ataduras envoltas em feridas que ainda sangram porque não soubemos assoprar e continuar a brincadeira,e ela é tão maior que a das crianças que, rancorosa, elenca em milésimos de segundos tudo o que pode acontecer de ruim à quem ousar tentar diferente. Com sorte, alguns de nós puderam dizer um dia que lobo e bolo é tudo igual!,revolucionando os limites da linguagem, oferecendo espaço no palco (formal ou cotidiano) para construirmos nós mesmos, e o mundo à nossa volta, de forma humana e coletiva.
Fosse ainda uma criança, olharia para o adulto que estivesse me acompanhando com curiosidade e expectativa: dele, a surpresa ou a negação de que não há, absolutamente, idade para a transformação de quem nós somos (ou disseram que somos). Jogo aceito, não há dúvidas de que Pepita e Pirueta têm uma linguagem atrás das aparências que nos dirá aquilo que as crianças talvez já saibam; jogo negado, nos sentiremos a vovó que, quando se recolhe para dormir, não vê que as crianças começam a brincar de circo, arriscando os limites e as potencialidades de corpos que resistem à domesticação, que reivindicam seu lugar no mundo. Antes das cortinas se fecharem, resta-nos, então, a dúvida: foi o adulto que levou a criança ao teatro, ou a criança que levou o adulto para novas possibilidades de ser e estar no mundo?
SOBRE O ESPETÁCULO INFANTIL: HISTÓRIAS
HISTÓRIAS QUE A ARTE CONTAVA, CONTA E SEMPRE CONTARÁ DIFERENTE.
Por: Carol Toffanelli ( Mestre em Psicologia)
Prestem agora, senhores, um bocado de atenção: Pepita e Pirueta contam histórias que brincam, de fato, com a imaginação. Escrito e dirigido por Iara Ribeiro, Histórias que Vovó Contava está presente no repertório da Cia Pedras desde 2005, e – podem ter certeza – há dez anos, as histórias contadas durante o espetáculo nunca foram as mesmas.
A Vovó folheia seu livro de histórias, e Pepita e Pirueta as recontam, à seu modo, para as crianças: ao fazê-lo, os atores vão muito além da enfadonha repetição das histórias que nossos ouvidos obedecem há séculos (ainda que estejam disfarçadas de enredos contemporâneos), e as crianças podem participar de sua construção enquanto sujeitos ativos e pensantes; a regra agora é participar do jogo da Pepita e do Pirueta, é deixar o silêncio de lado a favor de novas criações de sentido e da subversão de uma moral que, mais do que monstros no armário ou embaixo da cama, assusta a todos que temem o conformismo.
Conformar-se, para espetáculos como esse, é o mesmo que deixar o fantasma da alienação lhe envolver num abraço; é o mesmo que reler a sua história favorita, e não encontrar nenhuma novidade: as crianças gostam, sim, de repetição; mas é porque esperam, com grande expectativa, o momento da diferença, da criação do novo – e não por medo de um lobo que não sabemos quando aparecerá e derrubará nossas casinhas de palha, como fazemos nós, adultos, ao nos vestirmos diariamente com a mesma verdade, a mesma moral, com o mesmo certo e errado que aprendemos nem lembramos mais aonde.
Nós tememos o novo também por imaginação; choramos por dentro e sorrimos por fora, como dizem as personagens deste espetáculo. Mas é uma imaginação repleta de gessos e ataduras envoltas em feridas que ainda sangram porque não soubemos assoprar e continuar a brincadeira,e ela é tão maior que a das crianças que, rancorosa, elenca em milésimos de segundos tudo o que pode acontecer de ruim à quem ousar tentar diferente. Com sorte, alguns de nós puderam dizer um dia que lobo e bolo é tudo igual!,revolucionando os limites da linguagem, oferecendo espaço no palco (formal ou cotidiano) para construirmos nós mesmos, e o mundo à nossa volta, de forma humana e coletiva.
Fosse ainda uma criança, olharia para o adulto que estivesse me acompanhando com curiosidade e expectativa: dele, a surpresa ou a negação de que não há, absolutamente, idade para a transformação de quem nós somos (ou disseram que somos). Jogo aceito, não há dúvidas de que Pepita e Pirueta têm uma linguagem atrás das aparências que nos dirá aquilo que as crianças talvez já saibam; jogo negado, nos sentiremos a vovó que, quando se recolhe para dormir, não vê que as crianças começam a brincar de circo, arriscando os limites e as potencialidades de corpos que resistem à domesticação, que reivindicam seu lugar no mundo. Antes das cortinas se fecharem, resta-nos, então, a dúvida: foi o adulto que levou a criança ao teatro, ou a criança que levou o adulto para novas possibilidades de ser e estar no mundo?
*****************************
SOBRE O ESPETÁCULO "ANDARILHOS DE CORDEL"
Por: Tico Bonito (Palhaço, ator e diretor) Cascavel – PR
Nossa eu fiquei impressionado, nem seria essa a palavra, eu fiquei extasiado assistindo
Andarilhos de Cordel, já tinha ouvido falar do trabalho de vocês, mas só de nome, primeira vez que assisti pessoalmente em Curitiba e achei maravilhoso, vocês são maravilhosos.
Muito grato por somarem nesta luta.
Muito grato por encabeçar esta luta na cidade de vocês, porque é isso, vamos plantando sementinhas aqui e ali e logo a gente tem uma “Amazônia” cheia de cultura, cheia de arte e sem fogo!!
O que falar então de Andarilhos de Cordel?
Espetáculos e cenografia simples, simplicidade no sentido de que vários grupos utilizam grandes cenários e as vezes não apresenta nenhuma essência como faz Andarilhos. Um espetáculo muito marcado, muito detalhado e que se encaixa completamente dentro da proposta escolhida.
Quando a Cia vem construir um cenário com detalhes de livrinhos de cordel , onde você pode ler antes ou depois da peça, fazer com que essa ambientação esteja na rua, uma forma do público em si, se identificar com cada personagem é maravilhoso!
Quando você vê as duas personagens em cena, brincando e transitando com outra s personagens é maravilhoso!
O que tenho pra dizer sobre a peça Andarilhos de Cordel, é que se você ainda não assistiu, olha que está perdendo um espetáculo maravilhoso!Por Daniele Lima (Graduanda em Jornalismo)
Andarilhos de Cordel é o espetáculo que vai perpetuar na história do Cia Pedras deixando seu legado além do tempo, acredito que daqui 25 anos se a Iara e o Adriano ainda velhinhos forem apresentar, ainda assim terá essa essência de simplicidade que cria uma atmosfera de pureza e proteção com seus semelhantes. Não apenas por retratar a história da Cultura Nordestina contada pelos personagens: Fulô e Pirilampo, em uma emocionante "estória" na forma de literatura popular em versos, mas sim, por permitir ao público a conhecer esse mundo, por vezes, desconhecido para muitos mas que é parte da nossa cultura. A proposta da peça em romper com a contemporaneidade traz pra perto uma maneira de viver desprendida do sistema capitalista, mantendo enraizada a tradição e as manifestações culturais. A apresentação é como um soco sem luva na nossa cara, que vem para arrancar toda a rigidez imposta pelas amarras sociais, porém, com um viés de afeição ao representar a fidelidade da literatura brasileira, usando os folhetos pendurados em cordas e barbantes de versos em forma de cordéis, compondo o cenário para mostrar que ainda existe um povo resistente em nosso Brasil. Esse povo, deve ser honrado e homenageado, também, protegido, pois de fato são fieis a nossa cultura. Toda a minha admiração a esses artistas que tanto amo, que nunca abandonam suas raízes e que carregam no olhar toda a luta que enfrentaram e as que ainda estão por vir, sempre mantendo essa identidade forte do Cia, "Humanidade e Resistência" que tem tudo a ver com a arte, política, filosofia de vida, maneira de pensar/ser e sentir a humanidade no outro, que, mesmo que adormecida vocês conseguem acender essa fagulha de sentimento e transformar em algo nobre. HUMANO!
*****************************************************
POR LETÍCIA BONATO (Internacionalista e atriz)
‘Andarilhos de Cordel’ é uma daquelas peças que posso assistir centenas de vezes e sempre vou querer assistir mais uma vez... sensível, humanista, engraçada, emocionante... um texto carregado de “realidade nordestina” que nos faz refletir sobre as disparidades da sociedade brasileira... sobre a maneira como estas pessoas sobrevivem à sua triste situação e ainda conseguem tirar dela rimas e um “cadin” de sorriso das pessoas tão calejadas quanto elas... a história destes dois artistas de rua, que defendem a cultura nordestina e desta luta esperam tirar seu sustento e que conseguem em alguns momentos fazer brotar sorrisos em seus rostos tão sofridos e judiados pelo sol, deve ser sempre admirada por sua poesia... merecidamente virou livro... quiçá ainda vire filme, documentário, musical... para que mais e mais pessoas possam também ter suas almas tocadas por esta preciosidade
Por Marcos Tavares (Historiador)
Lindo espetáculo!
Linda história que trata, com tanto carinho, de um povo tão sofrido por toda a história.
Mas um povo que exala alegria e positivismo por todos os poros.
Parabéns Iara Ribeiro e Adriano Braga e que os toques sutis que dão no meio da peça possa crescer dentro de cada um que os assiste.
*****************************************************
SOBRE O ESPETÁCULO "AVE DE RAPINA"
Uma obra crítica (como sempre!), intimista, provocadora... Um deleite para quem gosta de uma boa obra de arte!!
Por mais trabalhos assim para engrandecer ainda mais a cena cultural maringaense! Orgulho em poder chamá-los de "amigos"!! Posso, né?! Vida longa a Cia Pedras!!
SOBRE O ESPETÁCULO "CORDA BAMBA"
Por: Thiago Fontourra
CORDA BAMBA DA VIDA
CRITÍCA EM 28 de Fevereiro de 2014 · by Thiago Fontoura · in Edições Especiais, O Peregrino. ·
O texto de hoje, meus amigos, é para recuperar aquelas nossas sextas de arte, na qual nosso colaborador ilustre, Thiago Fontoura, faz aquelas excursões em espetáculos pelo Brasil a fora e compartilha suas impressões. Para a primeira publicação do ano, Fontoura conta a apresentação de um grupo Cia Pedras. Achei super legal o prestígio de artitas genuínos de minha bela cidade, e que estão na lida artística, levando teatro e circo para o público. Vamos lá? { Tacia Rocha }
Estive em meados de 2013 no Teatro Barracão, em Maringá, assistindo ao espetáculo da CIA PEDRAS: CORDA BAMBA, com Iara Ribeiro e Adriano Braga… Que surpresa grata! Confesso que nunca fui dos mais entusiastas na questão de ter um espetáculo de circo dentro do teatro, exatamente por perceber que na maioria dos casos não esta presente exatamente aquilo que encontrei naquela noite: Substância.
E muita.
Além dos números circenses havia um texto conduzido de forma hilária e contagiante que trazia algo mais… Trazia reflexão, emoção, contestava questões sociais e humanas com uma sensibilidade admirável. A habilidade que os atores têm para interagir com o público e voltar para a atmosfera da estória e até mesmo integrar o público no jogo cênico é de uma naturalidade que só assistindo a peça mesmo para sentir.
Recomendo para quem puder.
**********************************************************************************
POR TANIA GOMES (PÓS-DOUTORA EM HISTÓRIA SOCIAL)
Corda bamba é um espetáculo singelo e que tem como mérito agradar a pessoas de todas as idades. Fui assistí-lo com minha filha de sete anos e foi comovente para mim ver sua felicidade. Menina desses tempos em que as parafernálias eletrônicas parecem conquistar os pequenos sem deixar espaço para a fantasia e o sonho, minha filha era só gargalhadas diante das estrepulias dos palhaços Jurubeba (Iara Ribeiro) e Pitico (Adriano Braga).
Precisamos de mais espetáculos como esse em que a felicidade das crianças sejam motivadas pela doçura da arte.
Menos medicamentos contra hiperatividade infantil e mais teatro é a saída para que nossas crianças se fortaleçam para saírem inteiras das cordas bambas da vida.
*******************************************************************
Galeria de fotos: DEPOIMENTOS SOBRE ESPETÁCULOS DA CIA
A galeria de fotos está vazia.