ESPETÁCULO "Epidemia" (Teatro Físico)

 
A busca incansável do homem  para encontrar-se.  Este espetáculo numa linha altamente intimista, discute sobre a insanidade enrustida no ser humano e o seu cárcere interior. Mentes atormentadas pelo que é imposto, impulsos reais se misturam ao delírio, violentas revoluções doadas a cada palavra, a cada gesto, a cada respiração.
 

EPIDEMIA

Os conflitos internos, extraternos e intimusternos das personagens, fazem uma ligação in-direta com o público, realçando a vulnerável aceitação da sociedade para os males existenciais.

 Viver a fraqueza é ser forte, comungar os insultos humanos e pregar pensamentos em uma cruz é o que acontece todo dia...

Mas com cautela, guardam os pregos, as palavras afiadas e se limitam a olhar como se tudo isso não estivesse acontecendo.

Epidemia é um espetáculo que acontece em quadros, há sempre um guardado para aquele momento que ainda não aconteceu...

Bebam sua água, quantas  vezes quiserem, seus corações  ainda permanecerão manchados...

Continuem cortando orelhas e matarão  a cada dia uma poesia, sem perceberem...

Comam sem remorso a carne do seu irmão e arrumem sempre um culpado para isso...

Façam partículas de ar virarem sangue, porque é isso que fazemos todos os dias, quando   esquecemos que temos 

que seguir juntos.

A epidemia se prolifera e sempre se proliferará...

Qual é a sua epidemia? 

O que alastra?

FICHA TÉCNICA:

Elenco: Adriano Braga e Iara Ribeiro

Texto e Direção: Iara Ribeiro