EPIDEMIA
Os conflitos internos, extraternos e intimusternos das personagens, fazem uma ligação in-direta com o público, realçando a vulnerável aceitação da sociedade para os males existenciais.
Viver a fraqueza é ser forte, comungar os insultos humanos e pregar pensamentos em uma cruz é o que acontece todo dia...
Mas com cautela, guardam os pregos, as palavras afiadas e se limitam a olhar como se tudo isso não estivesse acontecendo.
Epidemia é um espetáculo que acontece em quadros, há sempre um guardado para aquele momento que ainda não aconteceu...
Bebam sua água, quantas vezes quiserem, seus corações ainda permanecerão manchados...
Continuem cortando orelhas e matarão a cada dia uma poesia, sem perceberem...
Comam sem remorso a carne do seu irmão e arrumem sempre um culpado para isso...
Façam partículas de ar virarem sangue, porque é isso que fazemos todos os dias, quando esquecemos que temos
que seguir juntos.
A epidemia se prolifera e sempre se proliferará...
Qual é a sua epidemia?
O que alastra?
FICHA TÉCNICA:
Elenco: Adriano Braga e Iara Ribeiro
Texto e Direção: Iara Ribeiro